O capacitismo está presente nas palavras, muitas vezes disfarçado de “brincadeira”, “costume” ou até mesmo de “elogio”. Para enfrentar esse tipo de discriminação, o Ministério do Esporte lançou o guia “Capacitista em Desconstrução”, um material prático que convida a sociedade a refletir e transformar atitudes.
Capacitismo é o termo usado para descrever quando a deficiência é tratada como sinônimo de incapacidade, doença ou tragédia. Ele se manifesta quando a pessoa com deficiência é vista apenas como “coitada” ou “heroína” por existir, ou quando encontra barreiras que a impedem de exercer plenamente seus direitos.
“O guia reforça o lema: “nada sobre nós sem nós”. Pessoas com deficiência são sujeitos de direitos, trabalhadoras, consumidoras, cidadãs que querem existir, permanecer, participar e acessar plenamente a vida em sociedade. É o Governo do Brasil e o Ministério do Esporte entregando mais do que uma ação: é um chamado coletivo para que o Brasil avance na inclusão e no respeito”, afirmou Nayara Falcão, diretora de Projetos Paradesportivos do Ministério do Esporte.
O material traz orientações sobre o capacitismo linguístico, incentivando a substituição de termos ultrapassados por expressões corretas e respeitosas. Também apresenta exemplos de como falar sobre atletas com deficiência, destacando que o esporte é resultado de treino, talento e estratégia — e não de “superar a deficiência”. Além disso, aborda situações comuns no ambiente de trabalho e no convívio social que precisam ser repensadas.
Clique aqui e baixe o guia completo.
Desconstruir o capacitismo é reconhecer que por trás de falas aparentemente inofensivas existe a ideia de que pessoas com deficiência valem menos. Combater isso é um ato de respeito e cidadania, trata-se de enxergar todos como iguais e de valorizar a diversidade como parte essencial da vida.
Segundo dados do IBGE, o Brasil tem 14,4 milhões de pessoas com deficiência, o equivalente a 7,3% da população com 2 anos ou mais. O guia busca sensibilizar a sociedade para que cada uma delas seja tratada com dignidade, respeito e igualdade de oportunidades.
Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte
Fonte: Ministério do Esporte